Eles estão do seu lado. Tocando, curtindo, bebendo. Vivendo. Cana, inferno, gatas. Tão lá pra te empurrar, pra cair junto. Pra abrir seus olhos ou só pra incentivar a merda mesmo. Eles estão sempre aqui. Até que em algum momento, eles parecem perceber um pequeno detalhe que você não viu: o tempo é curto e apressado. Nunca vi ele esperar ninguém e eles não seriam os primeiros. Depois disso o “aqui” ficou bem mais longe. Pra onde eles vão? Pro céu? Muito óbvio. Só sei que eles vão alto, bem alto. Talvez nem um “ali” eu possa mais dizer. Mas também não preciso saber onde. Em alguns casos, distância não se mede nos quilômetros entre as cidades, mas no tamanho do buraco que eles deixam aqui.
Ontem ele foi, amanhã ele vai também e a única coisa que eu posso dizer é o que eu nunca vou dizer: adeus.
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3 comentários:
Tchau Tonho. A gente te visita. E tchau pra você também. Eu te visito depois. De novo. haahaha :*
E aí, Brunão...Somente na 3ªleitura, entendi de quem vc falava. Do seu amigo, né...(Bom, agora acabei de confirmar com o recado da Alê...Mto bem escrito...Abraço
O buraco fica Bru, mas a gente da um jeito de preenche-lo. A distancia realmente nao se mede em quilometros, mas em aperto no coracao. E te digo que se apertar muito vale qualquer coisa,qualquer coisa mesmo para aliviar. Adeus é uma palavra que nao existe entre pessoas que se gostam. (quase chorei).
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